Esse é o segundo volume da trilogia
Annástria, da escritora brasileira e parceira do blog
Selène D’Aquitaine. Uma palavra para definir o livro:
excelente!
Aqui em Annástria e os Sete Escolhidos a história toma outra rumo. Um rumo diferente e inesperado. Os Sete Escolhidos é dividido em quatro partes, as quatro partes são narradas por personagens diferentes: Stellnaja, Ímpar, Darin e William.
A primeira parte narrada pela incrível e minha personagem preferida: Stellnaja. Nessa parte (que é a mais longa do livro), Stellnaja deve viajar para reunir Os Sete Escolhidos e mantê-los protegidos da Deusa das Trevas, Satine (mulher incrível essa). Durante as viagens Stellnaja acaba em várias encrencas e sempre que tem algo a dizer, ela diz.
“Pensei se minha alma iria direto para o inferno por mentir tão descaradamente para uma freira.” p.109
E não para por aí:
“
– Qual é o seu nome, minha filha?
– Madalena. - menti. Com certeza minha alma estava condenada.” p. 109
Em várias situações Stellnaja me fez rir, deixando o livro mais leve e aumentando minha curiosidade.
Já a segunda parte do livro é pelo ponto de vista da Ímpar, e é onde aconteceram as coisas mais surpreendentes e também onde o livro assume um ar sério, mais adulto.
Acompanhamos Ímpar em todos os seus momentos. Durante a sua “estadia” nos Campos Jônicos enxergamos o tamanho do seu sofrimento, do seu Azar e da sua Culpa. Mas principalmente o seu amadurecimento.
Vou parar de falar da Ímpar antes que solte “mais” spoilers.
Terceira e penúltima parte é narrada pelo Príncipe de Annástria, Darin.
Darin tem que continuar com sua tarefa: as sete provas para reaver suas penas. Mas problemas acontecem. Claro que não vou contar quais são os problemas, seria mais spoilers.
A parte do Darin é bem rápida, mas não deixa de ser boa. Mesmo aqui Stellnaja me fez rir muito.
Quarta e última parte do livro. Narrada por um membro do lado negro: William.
Essa é a menor parte, pro outro lado é onde entendemos um pouco mais sobre o Príncipe das Trevas e suas verdadeiras intenções.
Para terminar:
Eu não gosto de livros em 1ª pessoa, mas a leitura dessa foi tão boa que eu até esquecia disso, o que eu achei ótimo e fez com que o livro só ganhasse mais pontos.
E nesse segundo volume podemos perceber a evolução da autora, Selène, na criação dos personagens (que parecem esconder muitas caras, o que dá um toque de realidade em cada um deles), e principalmente, nas emoções.
Aguardando o desfecho da saga.